Isolamento e caracterização expedita morfológica, bioquímica e cinética de bactérias ruminais tolerantes a própolis

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

Objetivou-se avaliar cepas bacterianas tolerantes a produtos à base de própolis pelas técnicas de isolamento, caracterização morfológica e bioquímica, em dietas com relação volumoso: concentrado de 100:0 e 50:50. Para dietas volumosas foram avaliados os produtos LLOSC1 e LLOSB3 e, para dietas 50:50% os produtos LLOSC1, LLOSD1, LLOSA2 e LLOSC3, diferentes quanto aos teores alcoólicos (1, 2 e 3) e as concentrações de própolis (A, B, C e D). O líquido ruminal foi incubado anaerobiamente a 39°C durante 6 dias em meio contendo LLOS. Após o isolamento, as cepas foram submetidas à coloração de Gram e o crescimento bacteriano foi monitorado por espectrofotômetro. Foi avaliado o crescimento das cepas na presença dos substratos: arabinose, celulose, glicose, celobiose, xilose, frutose e lactose. Em dietas volumosas as cepas tolerantes a LLOSC1 e LLOSB3 foram semelhantes na degradação dos carboidratos, exceto lactose no qual LLOSC1 foi superior às cepas tolerantes a LLOSB3. Para dieta 50:50 de volumoso:concentrado, destacaram-se os produtos LLOSC3 e LLOSA2, que selecionaram maior número de cepas capazes de degradar a maioria dos carboidratos testados. Os resultados sugerem que a tolerância à própolis foi maior nas cepas Gram-positivas, com níveis metabólicos de crescimento diversos.

ASSUNTO(S)

aditivo carboidratos cepas bacterianas fermentação ruminal

Documentos Relacionados