IRRIGAÇÃO COM ÁGUAS SALINAS E ADUBAÇÃO SILICATADA NO CULTIVO DE MARACUJAZEIRO GIGANTE AMARELO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-01

RESUMO

RESUMO O Nordeste brasileiro sofre com alguns estresses abióticos que são responsáveis pela perda de produção agrícola, como os longos períodos de estiagem e elevada evapotranspiração, associado à qualidade das águas que induz ao uso de águas salinas como alternativa para expansão das áreas irrigadas, com isto a adubação silicatada contribui para redução dos efeitos da salinidade nas condições de semiárido nordestino. Objetivou-se avaliar o potencial osmótico e os índices fisiológicos de mudas de maracujazeiro amarelo sob salinidade da água de irrigação e adubação silicatada. O experimento foi desenvolvido em condições de casa de vegetação na Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB, em delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 5, relativo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) e cinco doses de adubação silicatada (0; 25; 50; 75 e 100 g de silício por planta) em quatro repetições e duas plantas por parcela. A aplicação de 50, 75 e 100 g por planta de silício reduziu o potencial osmótico nos tecidos foliares das plantas de maracujazeiro ‘Gigante Amarelo’. A salinidade da água menor que 1,3 dS m-1 resultou em incremento no conteúdo de clorofila b; aumento nos teores de carotenoides foi verificado nas plantas submetidas as doses de 25 e 100 g de silício. Níveis salinos acima de 1,1 dS m-1 comprometeram o desempenho do fotossistema II das plantas de maracujazeiro quando submetidas as doses de silício.

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