Investigation of the psychological factors associated with fissured tongue
AUTOR(ES)
GONZAGA, Heron Fernando de Sousa
FONTE
RGO, Rev. Gaúch. Odontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
06/05/2019
RESUMO
RESUMO Objetivo: Investigar a correlação entre língua fissurada e ansiedade. Métodos: A amostra consistiu em 95 participantes divididos em dois grupos: a) G-LF, 48 pacientes com língua fissurada e b) CG, 47 participantes saudáveis. Os pacientes foram submetidos aos exames orais e dermatológicos. Os níveis de ansiedade foram medidos utilizando o Inventário de Ansiedade de Traçado do Estado (IDATE). Um valor de p <0,05 foi considerado significativo. Resultados: Quatorze (30%) pacientes relataram ter consciência de língua fissurada e 9 (64%) eram mulheres. Sintomas como sensação de queimação foram relatados por apenas 3 (6%) pacientes. Nenhum dos pacientes do grupo controle apresentou esses sintomas. Nos dois grupos, controle e língua fissurada, os escores médios de ansiedade-tração foram ligeiramente superiores ao estado-ansiedade. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre grupo língua fissurada e o grupo controle, relacionado ao estado-ansiedade (p = 0,724) e os achados traço-ansiedade (p = 0,680). Limitação: Este estudo é limitado devido o tamanho da amostra. Conclusão: Embora tenham sido determinados valores moderados de ansiedade de estado e traço-ansiedade, a ansiedade, como fator ambiental, pode não desempenhar um papel significativo no desenvolvimento de língua fissurada. Considerando língua fissurada como uma doença multifatorial, é necessário um componente genético para a expressão.ABSTRACT Objective: This study aimed to investigate the correlation between FT and anxiety. Methods: The sample consisted of 95 participants categorized into two groups: a) G-FT, 48 patients with FT and b) CG, 47 healthy participants. All patients were submitted to complete oral and dermatological examinations. The anxiety levels were measured using the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). A p-value of < 0.05 was considered significant. Results: Fourteen (30%) patients reported awareness of having FT and 9 (64%) were women. Symptoms like burning feeling were reported by 3 (6%) only patients, all of then women. None of the control group patients presented these symptoms. In both groups, control and FT, the average scores of trait-anxiety were slightly higher than state-anxiety. There were no statistically significant differences between the FT and the control group related to the state-anxiety (p=0.724) and the trait-anxiety (p=0.680) scores. Study limitations: This study was limited by the number of subjects. Conclusion: Although moderate state-anxiety and trait-anxiety scores were determined, anxiety, as an environmental factor may not play a significant role in the development of FT. Considering FT as a multifactorial disease, probably a genetic component is necessary for expression.
