Investigação da resistência ao fogo de uma argamassa aditivada com fibras vegetais / Investigação da resistência ao fogo de uma argamassa aditivada com fibras vegetais

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

02/06/2011

RESUMO

As estruturas de aço necessitam de proteção passiva para adquirir a resistência ao fogo exigida pelas normas técnicas de segurança contra incêndio. A resistência ao fogo é medida pelo tempo em que a peça estrutural preserva suas propriedades de isolamento, estanqueidade e resistência mecânica, quando submetidas ao ensaio-padrão da norma brasileira. Entre os materiais de proteção passiva, as argamassas cimentícias se destacam pelo custo, em geral mais baixo que o das placas rígidas e das tintas intumescentes, e pela facilidade de aplicação, em geral borrifadas com um aspersor ou aplicadas como emboço ou reboco, como proteção passiva de barras de aço. O presente trabalho investigou a resistência ao fogo e a massa específica de uma argamassa cimentícia aditivada com pó de serra de granulometria controlada. Este pó de serra foi gerado a partir do processamento da madeira e é considerado rejeito da indústria madeireira. O material de estudo foi o pó originado da serra da madeira do gênero Pinus. Para utilização como adição em argamassas, o pó de serra passou por processos que objetivaram a inibição da influencia da matéria orgânica nas reações de endurecimento do cimento portland. Os processos utilizados foram o tratamento em solução de cal e de soda caustica. O pó de serra passou por ensaios de caracterização física para determinação da granulometria, massa específica, massa unitária e teor de umidade. O pó de serra após tratado e caracterizado foi utilizado na confecção de argamassas em substituição de 15, 30 e 45% do agregado miúdo. As argamassas confeccionadas foram utilizadas para moldagem de placas e corpos de prova cilíndricos e prismáticos. As argamassas foram caracterizadas mecanicamente e tiveram sua condutividade térmica e massa específica avaliadas. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que a aditivação das argamassas com fibras vegetais originadas do pó de serra tratado xiii contribuiu para o aumento de resistência térmica e a diminuição da massa específica.

ASSUNTO(S)

pó de serra fibras vegetais compósitos cimentícios proteção passiva sawdust vegetable fibers cementitious composites passive protection materiais nao metalicos

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