INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO E DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE DIFERENTES EXTRATOS DE PLANTAS MEDICINAIS / INVESTIGATION ABOUT IN VITRO ANTIOXIDANT ACTIVITY AND CHEMICAL COMPOSITION OF DIFFERENT EXTRACTS FROM MEDICINAL

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/03/2011

RESUMO

O estresse oxidativo (EO) está envolvido no desenvolvimento de várias doenças relacionadas ao sistema nervoso central, tal como a Doença de Alzheimer (DA). Considerando as limitações da terapia existente para a DA, existe ainda a necessidade de novas alternativas médicas. Na primeira parte deste estudo, foi investigada a capacidade antioxidante e a composição química de três plantas usadas popularmente para tratar desordens neurológicas: Melissa officinalis, Matricaria recutita e Cymbopogon citratus. O efeito antioxidante de alguns compostos fenólicos também foi examinado para fins comparativos. Todos os extratos de plantas foram efetivos no combate ao EO induzido por diferentes agentes, mas o extrato aquoso da Melissa officinalis apresentou o maior efeito antioxidante. Dentre os compostos purificados, a quercetina teve a maior atividade antioxidante seguida pelo ácido gálico, quercitrina e rutina. Neste trabalho, foi mostrado que os extratos de plantas protegeram contra o EO induzido por vários agentes pró-oxidantes que induzem peroxidação lipídica por diferentes processos. Baseado nestes resultados, que indicam que a Melissa officinalis poderia ser um agente efetivo na prevenção de várias doenças neurológicas associadas ao EO, na segunda parte deste estudo, foram investigadas a composição química e a atividade antioxidante de diferentes frações do extrato de Melissa officinalis. Além disso, investigou-se o efeito da fração com maior potencial antioxidante na atividade da acetilcolinesterase (AChE) e o efeito do ácido gálico na atividade da metaloproteinase-2 da matriz (MMP-2). A fração acetato de etila apresentou maior conteúdo de flavonóides associada a uma maior atividade antioxidante quando comparado com as outras frações testadas e causou inibição da AChE. Além disso, o ácido gálico inibiu a atividade da MMP-2. Desta forma, sugere-se que a fração acetato de etila da M. officinalis poderia ser melhor investigada para o seu possível uso no tratamento da DA, devido às suas atividades antioxidante e anticolinesterase e a capacidade do ácido gálico, composto fenólico presente em sua composição, inibir a MMP-2.

ASSUNTO(S)

doença de alzheimer ácido gálico quercetina estresse oxidativo cymbopogon citratus matricaria recutita melissa officinalis bioquimica oxidative stress cymbopogon citratus matricaria recutita melissa officinalis tbars dpph hplc quercetin gallic acid

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