Introdução e avaliação de clones de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) em Campos dos Goytacazes, RJ

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-10

RESUMO

Quinze novos clones de capim-elefante e duas cultivares-testemunhas foram avaliados em um delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. O experimento foi realizado no Setor de Forragicultura do LZNA/CCTA da Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes, RJ, no período de fevereiro de 1995 a dezembro de 1997, totalizando 12 cortes. Avaliaram-se produção de matéria seca (MS), em kg/ha/corte, média de 12 cortes; produção de MS da época da seca, em kg/ha; participação da produção da época da seca em relação ao total anual, proporção de folhas na planta, altura das plantas (m), diâmetro do colmo na base (mm) e número de perfilhos por metro linear. Com exceção dos clones CNPGL 91: F28-1, F01-2, F13-2 e F10-2 e da cultivar Mineiro, todos os demais destacaram-se quanto à produção de MS por corte, enquanto as variáveis produção de MS da época da seca, participação da produção da época da seca em relação ao total anual e proporção de folhas na planta (com base em MS) não apresentaram diferenças significativas entre os clones avaliados. A análise multivariada demonstrou a superioridade dos clones dos grupos 2 (Pioneiro e CNPGL 91 F27-5) e 5 (CNPGL 91 F25-3 e CNPGL 91 F06-3) para produção de matéria seca, constituindo-se em grupos contrastantes e altamente adaptados às condições edafoclimáticas de Campos dos Goytacazes. As variáveis diâmetro do colmo, altura das plantas no corte na época das águas e altura das plantas no corte na época da seca foram consideradas as mais importantes para explicar a dispersão dos clones no plano bidimensional.

ASSUNTO(S)

distância generalizada de mahalanobis matéria seca método de agrupamento de tocher produtividade proporção de folhas variáveis canônicas

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