Intoxicação experimental com extratos de Mascagnia rigida (Malpighiaceae) em camundongos
AUTOR(ES)
Melo, M.M., Verçosa Júnior, D., Pinto, M.C.L., Silveira, J.B., Ferraz, V., Ecco, R., Paes, P.R.O.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Foi realizado o fracionamento químico do extrato aquoso da Mascagnia rigida Griseb., uma importante planta tóxica no Brasil, para se obter cinco substratos ricos em diferentes grupos químicos - alcalóides, flavanóides, taninos, saponinas e açúcares, ácidos orgânicos e aminoácidos -, e investigar a toxicidade dessas frações, exceto a última, em 75 camundongos. Os animais, distribuídos aleatoriamente em cinco grupos, receberam: grupo I - alcalóides; grupo II - flavanóides; grupo III - taninos; grupo IV - saponinas e grupo V - placebo, este último funcionando como controle negativo. Todos os grupos, com exceção do grupo-controle, redistribuídos em três subgrupos, A, B e C, com cinco animais cada, receberam, respectivamente, 9g/kg, 18g/kg e 27g/kg de cada substrato. As frações foram fornecidas via oral, diariamente, por sete dias; no sétimo dia, foi coletado sangue para o estudo do perfil sangüíneo e dosagem de enzimas musculares. As frações de alcalóides e taninos foram capazes de causar alteração no perfil enzimático-muscular, com aumento significativo da enzima miocárdica. Observou-se, também, aumento significativo na porcentagem da CK-MB após a administração das frações de saponinas e taninos, comprovando a ação tóxica da M. rigida sobre a fibra muscular cardíaca.
ASSUNTO(S)
camundongo mascagnia rigida perfil sangüíneo enzima muscular
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