Intervenção educacional na Atenção Básica para prevenção da sífilis congênita

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/01/2017

RESUMO

RESUMO Objetivos: avaliar a eficiência da intervenção educacional no conhecimento dos profissionais de saúde da Atenção Básica e verificar o impacto nas taxas de transmissão vertical da sífilis congênita. Método: estudo quase-experimental, conduzido na cidade de Londrina, Paraná, no período entre 2013 e 2015. Foi realizada intervenção educacional sobre diagnóstico, tratamento e notificação com 102 profissionais com medida do conhecimento antes e após a intervenção. Os dados de incidência e mortalidade pela sífilis congênita foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A tabulação em Excel e a análise estatística no Statistical Package for Social Sciences, versão 2.1. Realizou-se análise descritiva e inferencial. Resultados: a média de respostas corretas passou de 53% para 74,3% após a intervenção (p < 0,01). A adesão ao treinamento dos profissionais foi de 92,6%. Existiu redução importante na taxa de transmissão vertical da sífilis de 75% em 2013 para 40,2% em 2015. Em 2014 e 2015 não ocorreram registros de mortalidade infantil por esse agravo. Conclusão: a intervenção educacional aumentou significativamente o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a sífilis e colaborou para a redução da taxa de transmissão vertical do agravo.

ASSUNTO(S)

sífilis congênita infecções por treponema educação continuada vigilância epidemiológica

Documentos Relacionados