INTERSECCIONALIDADE, OPRESSÃO EPISTÊMICA E RESISTÊNCIA: UMA ENTREVISTA COM PATRÍCIA HILL COLLINS
AUTOR(ES)
Collins, Patricia Hill; Silva, Kleber Aparecido da; Gomes, Maria Carmen Aires
FONTE
Trab. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-04
RESUMO
Resumo: Este artigo visa a esclarecer o uso concreto que Nietzsche faz do vocabulário biológico em sua obra. Em vez de conceber a biologia como a soma indiferenciada das ciências da vida, o que é um anacronismo em vista da situação fragmentada dessas ciências na segunda metade do século XIX, levo em consideração o trabalho de Lynn Nyhart sobre a ascensão da perspectiva biológica na Alemanha, para evidenciar o sentido mais estreito no qual Nietzsche fala de “biologia”. A primeira parte do artigo identifica os interlocutores que Nietzsche caracteriza explicitamente como “biólogos”. Depois, tento determinar o tipo de biologia evolucionária que está em jogo, para poder, num último momento, explorar as ramificações epistemológicas e estéticas do discurso biológico nietzschiano.
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