Interferência Populacional de Azevém Resistente e Suscetível ao Glyphosate no Desenvolvimento Inicial do Eucalipto

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/10/2018

RESUMO

RESUMO: O uso repetitivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação ocasiona a seleção de plantas daninhas resistentes, como o azevém. Tendo em vista a ocorrência de azevém (Lolium multiflorum) em eucaliptais, cultura na qual se usa o glyphosate, torna-se necessário estudar sua interferência. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito de densidades (0, 10, 20, 30 e 50 plantas m-2) de dois biótipos de azevém (resistente e suscetível ao glyphosate) em mudas de dois clones de Eucalyptus urograndis (I-144 e 1407). O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com quatro repetições, seguindo esquema fatorial 2x5 para cada clone. Aos 0, 14, 28, 42, 56 e 70 dias após o transplante (DAT), foram avaliados a altura e o diâmetro dos clones, e aos 70 DAT, a área foliar e a biomassa seca de parte aérea do eucalipto e do azevém. Não houve interação entre os fatores biótipos e densidades para os clones, mas todas as características foram afetadas pelos fatores isoladamente. O aumento das densidades do azevém alterou todas as características avaliadas nos clones, sendo a área foliar dos clones de eucaliptos a mais afetada, com reduções de até 72%. O biótipo resistente foi menos competitivo, ocasionou reduções nos clones de até 39% em área foliar, 5% em diâmetro e 1% em altura, ao passo que o biótipo suscetível ocasionou reduções de 51%, 13% e 6%, respectivamente. Desse modo, a densidade tolerável pela cultura dos biótipos resistentes pode ser maior que a dos biótipos suscetíveis.

ASSUNTO(S)

lolium multiflorum eucalyptus urograndis competição

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