Interferência da taxa de estímulo na avaliação do potencial evocado miogênico vestibular
AUTOR(ES)
Carnaúba, Aline Tenório Lins, Lins, Otávio Gomes, Soares, Ilka do Amaral, Andrade, Kelly Cristina Lira de, Menezes, Pedro de Lemos
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-10
RESUMO
Os potenciais miogênicos evocados vestibulares (VEMP) vêm sendo empregados como exame complementar para estudos otoneurológicos, ainda pouco explorados clinicamente. Esse potencial avalia a função vestibular, especificamente do sáculo, nervo vestibular inferior e/ou núcleo vestibular. OBJETIVO: Verificar a maior taxa de estímulos possível (e confiável) na obtenção do VEMP. MÉTODO: Foi registrado o potencial em 18 sujeitos, variando-se a taxa de estímulos entre 5,1 e 40,8 estímulos/s. Forma de estudo: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. RESULTADOS: As latências se mantiveram constantes e as amplitudes foram progressivamente reduzidas com o aumento da taxa de estimulação. Contudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre os parâmetros simultaneamente, quando aplicados os testes ANOVA e Kruskal-Wallis. Os dados obtidos nesta pesquisa demonstraram que, quando comparadas as taxas de estimulação de 5,1 e 10,2 estímulos/s, houve ausência de diferença estatisticamente significativas para o parâmetro latência. CONCLUSÃO: Conclui-se que a maior taxa de estimulação confiável é a de 10,2 estímulos/s, para a amostra estudada de adultos jovens ouvintes normais.
ASSUNTO(S)
estimulação acústica potencial evocado motor testes de função vestibular
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