Interferência da L-arginina e do exercício físico sobre a morfologia do músculo estriado esquelético em ratos jovens
AUTOR(ES)
Melo, Maria Patrícia Pereira, Vasconcelos, Anna Carolina de Sena e, Santos, Patrícia Clara Pereira dos, Monteiro, Heloísa Mirelle Costa, Santos, Ângela Amâncio dos, Maia, Luciana Maria Silva de Seixas, Evêncio, Liriane Baratella
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
INTRODUÇÃO: O exercício físico pode promover alterações anatomofisiológicas no músculo estriado esquelético e a ingestão do aminoácido L-arginina pode influenciar na morfometria da fibra muscular esquelética. OBJETIVO: Analisar a influência da L-arginina associada ao exercício físico sobre a fibra muscular esquelética. MÉTODOS: Foram utilizados 24 ratos da linhagem Wistar. Aos sete dias de vida, esses animais foram divididos em dois grupos: tratados com L-arginina (grupo-Ar; 300 mg/kg/dia) e tratados com volume equivalente do veículo - água destilada (grupo-Ag; controle). A L-arginina ou a água foi administrada diariamente por gavagem. Aos 15 dias de idade, os animais dos grupos Ar e Ag foram subdivididos de acordo com a condição de exercício físico a que foram submetidos: exercitados em esteira (grupo E) e não exercitado (grupo N). O exercício foi realizado em esteira (ET 2000 Insight) cinco dias por semana com duração diária de 30 minutos. Os grupos foram assim distribuídos (n = 6): AgN, AgE, ArN e ArE. Ao atingirem a idade de 35-45 dias de vida, os animais foram pesados, sacrificados e retidado o músculo gastrocnêmio. Este foi medido, pesado e processado para análise histológica. As imagens do músculo foram capturadas na objetiva de 100x para cálculo do diâmetro médio da fibra muscular. Os dados foram expressos na forma de média ± desvio padrão, analisados através do programa SPSS. Foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, ANOVA one way e teste de Tukey (p < 0,05). RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos, quanto ao peso corporal do animal e ao peso do músculo gastrocnêmio. No entanto, o grupo ArN apresentou diâmetro médio maior significativamente quando comparado aos dos demais grupos. CONCLUSÃO: Isto sugere que a L-arginina, em animais que não realizaram o exercício físico, promove hipertrofia muscular, enquanto que o exercício realizado não foi capaz de promover aumento do diâmetro da fibra muscular.
ASSUNTO(S)
arginina exercício físico músculo esquelético
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