Interfaces entre o processo de legitimação do grupo escolar como instituição de saber e a ressignificação do lugar simbólico de Ouro Preto como cidade monumento
AUTOR(ES)
Viega, Juliana Goretti Aparecida Braga, Galvão, Ana Maria De Oliveira
FONTE
Varia hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-08
RESUMO
O objetivo deste artigo é discutir como a construção de uma imagem de lugar de memória preservada para Ouro Preto, Minas Gerais, influiu no processo de legitimação do Grupo Escolar D. Pedro II, criado naquela cidade. O período investigado foi de 1900 a 1920, e as fontes analisadas foram: relatórios, ofícios, listas, atas de exames dos(as) alunos(as), a legislação estadual, anais da Câmara dos Deputados mineira, atas da Câmara de Vereadores de Ouro Preto, jornais, dados estatísticos e duas obras sobre a cidade. Fundamentamo-nos, principalmente, nas noções de representação, de Roger Chartier, e de produção de lugar, de Michel de Certeau. Nossas análises nos permitiram concluir que o Grupo Escolar não nasceu legitimado. A construção de sua importância foi gradativa e influenciada pela produção de um sentido histórico para Ouro Preto. Parte dos agentes políticos municipais resistiu à criação do Grupo, talvez motivada pela perda do status de capital de Minas pela cidade e por seus elos com o regime imperial. Tais vínculos têm como uma de suas expressões o nome da escola.
ASSUNTO(S)
grupo escolar ouro preto representação
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