Interdependência federativa na política de saúde: a implementação das Unidades de Pronto Atendimento no estado do Rio de Janeiro, Brasil
AUTOR(ES)
Lima, Luciana Dias de, Machado, Cristiani Veira, O'Dwyer, Gisele, Baptista, Tatiana Wargas de Faria, Andrade, Carla Lourenço Tavares de, Konder, Mariana Teixeira
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
O artigo aborda a produção da política relacionada às Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no estado do Rio de Janeiro, de 2007 a 2013, identificando as relações intergovernamentais nesse processo. Priorizou-se o contexto de formulação, os fatores que motivaram a entrada e a permanência das UPA na agenda estadual e a trajetória de implementação da política no estado. O estudo ancorou-se na literatura de definição de agenda e implementação de políticas públicas e em contribuições do institucionalismo histórico. A pesquisa envolveu a análise de documentos, de dados secundários e de 51 entrevistas com dirigentes estaduais e municipais. A confluência de fatores histórico-estruturais, político-institucionais e conjunturais explicam a prioridade das UPA na agenda governamental. Os resultados sugerem interdependência entre os governos, entretanto, problemas de coordenação federativa comprometem a integração dos diversos componentes da atenção às urgências no estado.
ASSUNTO(S)
federalismo política de saúde governo estadual serviços médicos de emergência sistema Único de saúde
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