Interações medicamentosas potenciais em pacientes de unidade de terapia intensiva de um hospital universitário

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Latino-Americana de Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-04

RESUMO

Este estudo investigou interações medicamentosas (IM) potenciais em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário do Ceará. Dos 102 pacientes do estudo, 72,5% apresentaram 311 potenciais IMs. Desses, 64% eram do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos e tempo de internação maior ou igual a nove dias. Houve associação estatisticamente significativa entre o número de medicamentos e a ocorrência de IM, e 1 140 medicamentos foram aprazados no mesmo horário. Desses, 74% apresentaram potencial para IM. Quanto à classificação das IMs, 48,2% apresentaram perfil farmacocinético, 55,4% início demorado, 54,7% moderada gravidade e 60,6% bem documentadas na literatura. O manejo clínico mais freqüente foi "observar sinais e sintomas". Oitenta por cento das intervenções para evitar os efeitos indesejáveis das IMs podem ser realizadas pelo enfermeiro. No entanto, para que essas ocorram, de fato, é importante que o enfermeiro conheça os mecanismos farmacológicos das IMs, bem como seus fatores precipitantes.

ASSUNTO(S)

unidades de terapia intensiva interações de medicamentos

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