Interações entre potencial da água na folha, condutância estomática e conteúdo de ácido abscísico em laranjeiras submetidas a estresse hídrico

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Plant Physiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

Laranjeiras 'Pêra' de dois anos e meio de idade enxertadas em limoeiros 'Cravo' foram cultivadas em vasos de 100 L com solo e submetidas ao estresse hídrico, pela suspensão da irrigação. Valores de assimilação de CO2 (A), transpiração (E) e condutância estomática (g s) começaram a declinar a partir do sétimo dia de estresse, embora o potencial da água na folha às 6 a.m. (psipd) e às 2 p.m. (psi2) começaram a declinar a partir do quinto dia de deficiência hídrica. A concentração interna de CO2 (Ci) das plantas estressadas aumentou a partir do mesmo dia, atingindo uma concentração máxima no dia de estresse mais severo. Assim, a eficiência de carboxilação dessas plantas, verificada pela relação A/Ci foi menor nesse dia, não ocorrendo recuperação dessa razão mesmo dez dias após a reidratação. Até o quinto dia após a reirrigação, somente o psipd e o psi2 se recuperaram, sendo semelhantes aos das plantas controle. Quando o potencial da água na folha diminuiu, ocorreu uma tendência de aumento da concentração de ácido abscísico (ABA) nas folhas; da mesma forma, foi possível verificar que a condutância estomática diminuiu em função do decréscimo em psi2. O acúmulo de ABA e o fechamento estomático ocorreram quando psi2 foi menor que -1.0 MPa. A deficiência hídrica em laranjeiras 'Pêra' aumentou o conteúdo de ABA, com conseqüente fechamento estomático e decréscimo em psi2.

ASSUNTO(S)

ácido abscísico citrus sinensis estresse hídrico trogas gasosas

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