Interação genótipo-ambiente na densidade de gemas de pessegueiro cultivado em clima subtropical

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/10/2018

RESUMO

Resumo Estudos da interação dos efeitos genéticos e ambientais, na morfogênese floral de pessegueiros cultivados em regiões de clima subtropical úmido, são importantes para verificar a adaptação e a seleção de novas cultivares. Este trabalho teve como objetivo verificar os efeitos genéticos e ambientais identificando genótipos com maior adaptabilidade e estabilidade no comprimento de ramos e na densidade de gemas vegetativas e florais, de pessegueiros cultivados em clima subtropical úmido. Foram avaliados 12 genótipos de pessegueiro cultivados em Pato Branco, Paraná, em oito ciclos (2006/2007 a 2013/2014). Foram coletados dados de comprimento de ramos (CR), densidade de gemas florais (DGF) e densidade de gemas vegetativas (DGV), dados meteorológicos de temperatura, umidade e precipitação. Para análise de adaptabilidade e estabilidade, foi utilizada a metodologia GGE Biplot. CR foi influenciado pelas condições ambientais de temperatura e umidade relativa do ar. Maior tempo de exposição a temperaturas abaixo de 20 °C e acima de 30 °C, a amplitude térmica elevada e a umidade relativa do ar abaixo de 50% reduzem o crescimento de ramos. A DGV e a DGF são controladas predominantemente pelo fator genético. Para a DGV, os genótipos ‘Cascata 1055’ e ‘Conserva 681’ foram os mais adaptados. Para a DGF, os genótipos ‘Cascata 1055’, ‘BRS Bonão’, ‘Conserva 681’, ‘Cascata 967’ e ‘BRS Kampai’ apresentaram melhor adaptabilidade. Especialmente estes genótipos mais adaptados quanto à DGF podem ser recomendados para cultivo na região, pois devem apresentar maior estabilidade na produção de frutos também, independentemente das condições meteorológicas que ocorram durante o ciclo vegetativo e reprodutivo.

ASSUNTO(S)

prunus persica l. batsch gge biplot melhoramento genético adaptabilidade e estabilidade morfogênese

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