INTER-RELAÇÃO ENTRE PAISAGEM, ORGANIZAÇÃO FLORÍSTICO-ESTRUTURAL EDEMOGRAFIA DO COMPONENTE ARBÓREO EM FLORESTA COM ARAUCÁRIAS
AUTOR(ES)
Cruz, Aline Pereira, Higuchi, Pedro, Silva, Ana Carolina da, Kilca, Ricardo de Vargas, Dallabrida, Juliana Pizutti, Souza, Karine, Lima, Carla Luciane, Soboleski, Vanessa Fátima, Nunes, Amanda da Silva, Loebens, Rodineli
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO Objetivou-se verificar as interações entre a configuração espacial da paisagem, a organização florísticoestrutural e as taxas demográficas do componente arbóreo em um sistema de fragmentos e corredores de Floresta com Araucárias em Lages, Santa Catarina. Para isso, foi elaborado um modelo conceitual das possíveis inter-relações, que foi avaliado pela técnica de Modelagem de Equações Estruturais. No ano de 2010, foram obtidas as métricas da paisagem (área, distância do vizinho mais próximo e relação borda e o interior da floresta) e os dados do primeiro inventário florestal. Foram alocadas parcelas permanentes em cinco fragmentos e corredor florestal, onde todos os indivíduos arbóreos com CAP (circunferência a altura do peito, medida a 1,30 do solo) igual ou superior a 15,7 cm foram identificados e mensurados. Em 2014 foi realizado o segundo inventário, com a inclusão de indivíduos recrutas, contagem de mortos e sobreviventes, e foram calculadas as taxas demográficas. Os dados foram analisados por meio da Análise de Componentes Principais (PCA), Análise de Coordenadas Principais (PCoA), Modelagem de Equações Estruturais e Modelos Lineares Generalizados (GLM). Os resultados demonstraram que a estrutura da paisagem (PCA 1) exerceu influência apenas sobre a organização florístico-estrutural do componente arbóreo, indicada pela distribuição preferencial de espécies arbóreas em função da intensidade da fragmentação. Por sua vez, as taxas demográficas (taxas de ganho e perda em área basal e de mortalidade) foram influenciadas por aspectos estruturais da vegetação (abundância e área basal). Conclui-se que existem variações florísticoestruturais associadas à configuração espacial dos fragmentos na paisagem e que as taxas demográficas apresentam relação com o estágio sucessional da floresta, sintetizado pelas variáveis estruturais de área basal e abundância.
ASSUNTO(S)
modelagem de equações estruturais fragmentação florestal floresta ombrófila mista
Documentos Relacionados
- Diagnóstico florístico-estrutural do componente arbóreo da floresta da Serra de São José, Tiradentes, MG, Brasil
- Heterogeneidade florístico-estrutural do componente arbóreo em um sistema de fragmentos florestais no Planalto Sul catarinense
- HETEROGENEIDADE AMBIENTAL E VARIAÇÃO FLORÍSTICO-ESTRUTURAL EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA COM ARAUCÁRIA NA COXILHA RICA - SC
- VARIAÇÃO FLORÍSTICO-ESTRUTURAL DA REGENERAÇÃO NATURAL EM DIFERENTES POSIÇÕES TOPOGRÁFICAS EM UMA FLORESTA ECOTONAL EM SANTA CATARINA
- Inter-relação entre asma, atopia e infecções helmínticas