Intensidade de chuva e persistência de Cloreto de Mepiquat no algodoeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Em parte das regiões onde se encontram as maiores áreas de algodão no Brasil atualmente, o índice pluviométrico está ao redor de 2.000 mm anuais, existindo risco de ocorrer lavagem do Cloreto de Mepiquat (CM) das folhas do algodoeiro antes de ser absorvido pelas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a lavagem do CM aplicado no algodoeiro por diferentes laminas de chuva simulada. Os tratamentos constaram de três doses do regulador à base de cloreto de mepiquat: 0, 15.0 e 30.0 g ha-1 e quatro lâminas de chuva simulada: 5, 10, 20 e 40 mm, mais um tratamento sem chuva. Foram utilizados vasos de 12 litros de capacidade e a cultivar Delta Opal. Os parâmetros avaliados foram: altura de plantas, número de ramos reprodutivos, massa de matéria seca, retenção de estruturas reprodutivas e área foliar. Quanto maior a intensidade de chuva ocorrida após a aplicação do regulador maior foi o comprometimento da ação do produto, que repercutiu em interferência no crescimento das plantas. Chuvas de 5.0 mm, ocorridas 90 minutos após a aplicação do cloreto de mepiquat, já causaram prejuízo na ação do produto no crescimento do algodoeiro, sendo o efeito maior com o aumento da quantidade de chuva simulada.

ASSUNTO(S)

algodão regulador vegetal altura de plantas

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