Integração entre controle genético e químico no progresso da ferrugem asiática e na produtividade da soja

AUTOR(ES)
FONTE

Summa phytopathol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-09

RESUMO

RESUMO Objetivou-se avaliar o controle genético integrado ao controle químico da ferrugem asiática da soja (FAS) e os efeitos dessas medidas sobre a produtividade da cultura. O experimento foi conduzido em Erechim/RS, nas safras 2016/17 e 2017/18, sob delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida (cultivares, nas parcelas; e fungicidas, nas subparcelas), com quatro repetições. Foram utilizadas as seguintes cultivares: BMX Vanguarda (sem tolerância à FAS); TMG 7062; TMG 7262; e TMG 7161, tolerantes à FAS (cultivares com tecnologia Inox™). Os fungicidas utilizados foram: T1) testemunha (sem aplicação de fungicidas); T2) azoxistrobina + benzovindiflupyr; T3) difenoconazol + ciproconazol; T4) trifloxistrobina + protioconazol; e T5) epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina. Foram realizadas quatro aplicações de fungicidas nos estádios V6; R1; R5.1; e R6. Durante a condução do experimento, para o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), avaliou-se a severidade da doença, com intervalos de 7 dias, em uma amostra aleatória de 10 trifólios por parcela. Após a colheita, determinou-se os componentes de rendimento: número de grãos por planta, peso de mil grãos (g), e a produtividade (kg ha-1). Na safra 2017/18 o fungicida difenoconazol + ciproconazol não foi eficiente para o controle da FAS. As cultivares de soja TMG 7062, TMG 7161 e TMG 7261 retardaram o progresso da doença, entretanto somente a cultivar TMG 7161 apresentou tolerância sob a presença do inóculo nas safras 2016/17 e 2017/18. A associação entre controle químico e genético mostra-se eficiente no controle da FAS.

Documentos Relacionados