Insuficiência androgênica na mulher e potenciais riscos da reposição terapêutica
AUTOR(ES)
Leão, Lenora M.C.S.M., Duarte, Mônica P.C., Farias, Maria Lucia F.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
Na mulher, os androgênios decrescem lenta e progressivamente a partir da quarta década e por toda a vida. O declínio dos androgênios pode gerar um estado de deficiência que se manifesta insidiosamente por diminuição da função sexual, bem estar e energia, alterações na composição corporal e perda de massa óssea. Se há história de ooforectomia bilateral, pan-hipopituitarismo, supressão da androgênese adrenal e/ou os níveis séricos de testosterona biodisponível se encontram reduzidos, é provável que estes sinais e sintomas sejam aliviados pela administração criteriosa de androgênios, cuja prática tem se difundido. Nas doses atualmente preconizadas, parece que os benefícios sobre massa óssea, sexualidade e qualidade de vida são alcançados sem importantes efeitos colaterais de virilização. Entretanto, trabalhos bem controlados são necessários para validar a hipótese de que a administração terapêutica de androgênios em mulheres não tem, a longo prazo, repercussões significativas na incidência sobre câncer de mama ou conseqüências metabólicas indesejáveis.
ASSUNTO(S)
menopausa insuficiência androgênica reposição androgênica
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