Inseminação artificial em tempo fixo e diagnóstico precoce de gestação em vacas leiteiras mestiças

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-01

RESUMO

Avaliou-se, durante um ano, o desempenho reprodutivo de 94 vacas leiteiras mestiças Bos taurus x Bos indicus submetidas a um programa de reprodução assistida. Um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) foi executado por meio de dispositivo intravaginal contendo progesterona e das injeções de prostaglandina F2α e de cipionato de estradiol. Por meio de ultrassonografia, entre 7 e 14 dias após as inseminações ou montas controladas, realizou-se a detecção de corpo lúteo nos ovários a fim de determinar a taxa de ovulação e, no 28º dia, fez-se o diagnóstico de gestação para cálculo da taxa de concepção. Respeitou-se um período mínimo de 34 dias após o parto antes do tratamento. Não houve influência do escore de condição corporal e da presença de corpo lúteo no início do protocolo, nem da reutilização do dispositivo intravaginal e da monta controlada ou inseminação artificial, sobre as taxas de ovulação, concepção e concepção das vacas ovuladas. As taxas de concepção e de concepção das vacas ovuladas foram afetadas negativamente pelo elevado número de dias pós-parto (DPP), ou dias em lactação e pela época quente do ano, primavera/verão. A resposta ao protocolo de inseminação artificial em tempo fixo baseado no uso de progesterona, PGF2α e cipionato de estradiol é prejudicada pelo aumento dos dias em lactação e pela época quente do ano. A condição corporal não afeta a resposta ao protocolo de inseminação artificial, desde que as vacas tratadas apresentem escore acima de 2,25 pontos.

ASSUNTO(S)

concepção eficiência reprodutiva ovulação protocolo de sincronização

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