Insegurança alimentar em gestantes da rede pública de saúde de uma capital do nordeste brasileiro
AUTOR(ES)
Oliveira, Alane Cabral Menezes de, Tavares, Myrian Cicyanne Machado, Bezerra, Alexandra Rodrigues
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a insegurança alimentar e os seus fatores associados em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do nordeste brasileiro. Estudo transversal, realizado com gestantes que residiam em Maceió, e que eram atendidas pela rede pública de saúde municipal, das quais foram coletados dados socioeconômicos, antropométricos e realizadas medidas de hemoglobina e glicemia capilar e aferição da pressão arterial. A insegurança alimentar foi avaliada através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão de Poisson, com os resultados expressos pela Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95%. Foram analisadas 363 gestantes, com prevalência de insegurança alimentar de 42,7%, sendo 8,0% delas em insegurança grave. Houve associação da insegurança alimentar com: hiperglicemia materna e níveis pressóricos maternos elevados. Foi elevada a prevalência de insegurança alimentar em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do nordeste brasileiro, estando associada à hiperglicemia materna e a níveis pressóricos elevados. Os resultados precisam ser vistos para que sejam realizadas mais ações que garantam o direito à alimentação adequada a essa população.
ASSUNTO(S)
segurança alimentar gestantes hiperglicemia pressão arterial
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