INQUÉRITO DOMICILIAR SOBRE A COBERTURA VACINAL DO ESQUEMA BÁSICO ATÉ O SEGUNDO ANO DE VIDA, SÃO LUIS, MARANHÃO / HOUSEHOLD SURVEY ON THE COVER VACCINE SCHEDULE OF BASIC TO THE SECOND YEAR LIFE, SÃO LUÍS, MARANHÃO
AUTOR(ES)
Lorena Lauren Chaves Queiroz
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
07/10/2011
RESUMO
A vacinação das crianças no primeiro ano de vida é fundamental para a prevenção de várias doenças transmissíveis e é um dos fatores associados à redução da taxa de mortalidade infantil. A identificação da cobertura vacinal e dos fatores responsáveis pelo retardo ou pela falta de imunização é fundamental para a adequada monitorização dos programas de vacinação e para se identificar e atingir as crianças que não são vacinadas corretamente. Este estudo teve como objetivo analisar a cobertura vacinal em crianças de 0 a 18 meses de idade residentes no município de São Luís - MA. O presente estudo descreve os resultados de um inquérito domiciliar para estimar a cobertura vacinal do esquema básico até o segundo ano de vida em São Luís - Ma, da coorte nascida em 2005. O estudo adotou a metodologia preconizada pela Organização Pan-Americana da Saúde para a realização de inquéritos de cobertura vacinal. Das 630 entrevistas previstas foram realizadas 561 (89%). Os resultados mostram maior proporção de meninas, havendo um predomínio de crianças brancas à medida que se elevam os níveis de escolaridade e renda da família. A distribuição da cobertura vacinal por setores censitários é heterogênea, encontrando-se as piores coberturas geralmente em estratos de menor nível socioeconômico. A BCG foi a vacina de melhor cobertura e observa-se uma diferença significativa entre os dados de produção e os dados obtidos através do inquérito, referentes a todas as vacinas. As coberturas vacinais aos 18 meses (doses válidas) encontram-se inferiores ao desejado, exceto para BCG (96% de cobertura). A Cobertura vacinal (doses válidas), esquema básico completo para o conjunto das vacinas é de apenas 51%. Os dados do inquérito tiveram um resultado muito aquém quando comparados com os dados administrativos. Os dados aqui coletados demonstram que aqueles registrados pelos órgãos oficiais, superestimam a cobertura desse segmento populacional sugerindo imunidade em massa, fator este errôneo gerando uma falsa proteção e que demonstra uma falha no sistema de avaliação do serviço, sendo então necessárias outras estratégias para monitorização das ações do Programa Nacional de Imunização.
ASSUNTO(S)
vacinação cobertura vacinal programas de imunização saude materno-infantil vaccination immunization coverage immunization programs
ACESSO AO ARTIGO
http://www.tedebc.ufma.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=654Documentos Relacionados
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