Injeção imediata e precoce em paralisia unilateral de prega vocal
AUTOR(ES)
Sant'Anna, Geraldo Druck
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-02
RESUMO
Resumo Introdução A síndrome da apneia obstrutiva do sono é caracterizada por episódios repetidos de obstrução das vias aéreas superiores, associados a hipóxia intermitente e hipercapnia, e o principal fator de risco na infância é a hipertrofia adenotonsilar. Os linfócitos nessas estruturas são responsáveis por respostas imunes locais e sistêmicas. Objetivo Dosar os marcadores inflamatórios, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-15, TNF-α, PCR e α1-GP, nas tonsilas de crianças com e sem síndrome da apneia obstrutiva do sono. Método Estudamos prospectivamente 34 crianças que se queixavam de ronco, dificuldade para respirar durante o sono ou tonsilites recorrentes. Os pacientes foram submetidos a exame otorrinolaringológico completo, endoscopia nasal e polissonografia e foram divididos em dois grupos com 17 crianças cada: síndrome de apneia obstrutiva do sono e controle. Todos foram submetidos à adenotonsilectomia. As citocinas foram medidas nas tonsilas coletadas (métodos ELISA e Multiplex). Resultados Com diferenças estatisticamente significantes, observou-se aumento das citocinas IL-8 e IL-10 em pacientes com apneia obstrutiva do sono em comparação ao grupo controle, assim como aumento dos níveis de proteína C reativa e de α1-GP na região cortical das tonsilas de crianças portadoras de síndrome da apneia obstrutiva do sono em comparação com a região medular. Não houve diferenças estatisticamente significantes para o restante dos mediadores inflamatórios. Conclusão Após a análise dos níveis de marcadores pró e anti-inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, Il-15, TNF-α, PCR, α1-GP) nas tonsilas, observamos níveis mais altos de marcadores IL-8 e IL-10 em pacientes pediátricos com síndrome da apneia obstrutiva do sono.
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