INITIAL EXPERIENCE OF ENDOSCOPIC SUBMUCOSAL DISSECTION IN BRAZIL TO TREAT EARLY GASTRIC AND ESOPHAGHEAL CANCER: a multi-institutional analysis
AUTOR(ES)
CHAVES, Dalton Marques, MOURA, Eduardo Guimarães H., MILHOMEM, Daniela, ARANTES, Vitor N., YAMAZAKI, Kendi, MALUF, Fauze, ALBUQUERQUE, Walton, CONRADO, Antonio Carlos C., ARAÚJO, Júlia C., UEJO, Paula H. S., SAKAI, Paulo
FONTE
Arq. Gastroenterol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
Objectivo Este estudo tem como objetivo avaliar a viabilidade da técnica de dissecção endoscópica da submucosa (DES) no tratamento do câncer precoce do estômago e do esôfago, assim como as características clinicopatológicas dos pacientes tratados em diferentes centros no Brasil. Métodos Cinco centros no Brasil relataram sua experiência inicial com a técnica de DES. Os casos relatados vinham sendo coletados em cada serviço antes da análise agrupada dos dados. Resultados Foram ressecadas 62 lesões gástricas, sedo 52 (83,8%) adenocarcinoma bem diferenciado, 31 (50%) localizadas no antro e 24 (38.7%) do tipo macroscópico IIa. Foram ressecadas em monobloco 51 (82.2%) lesões, com 3 apresentando margem lateral comprometida. Quanto ao grau de invasão, 25 (40.3%) eram restritas ao epitélio da mucosa (M1). O diâmetro médio das lesões foi de 18.9 (6-50) mm, o tempo médio dos procedimentos foi de 119.45 minutos. A incidência de perfuração gástrica foi de 4,8% (três casos). O tempo médio de seguimento foi de 11.3 meses, com duas recorrências locais e uma morte por pneumonia 7 meses após o tratamento. Das 16 lesões esofágicas ressecadas, 14 (87.4%) eram carcinoma epidermóide, 10 (62.5%) localizados na porção proximal, 8 (50.0%) do tipo macroscópico IIa. O diâmetro médio das lesões foi de 23.8 (6-60) mm. Foram ressecadas em monobloco 13 (81.2%) lesões, sendo que 5 apresentaram margem lateral comprometida e 8 (50.0%) com invasão restrita a camada epitelial (M1). A duração média dos procedimentos foi de 78 (20-150) minutos. Dois (12.5%) pacientes tiveram pequeno pneumomediastino e um (6.2%) evoluiu com estenose esofágica. O tempo médio de seguimento foi de 8.6 meses, sem recorrência local mesmo nos casos que apresentaram margem lateral comprometida pela histopatologia. Conclusão A técnica de DES tem sido factível em diferentes centros do Brasil com alto índice de sucesso.
ASSUNTO(S)
neoplasias gástricas neoplasias esofágicas endoscopia do sistema digestório estudo multicêntrico
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