Iniquidades sociais na prevalência de desordens mentais comuns em adultos: estudo de base populacional no Sul do Brasil
AUTOR(ES)
Moraes, Ramona Sant’Ana Maggi de, Silva, Diego Augusto Santos, Oliveira, Walter Ferreira de, Peres, Marco Aurélio
FONTE
Rev. bras. epidemiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO: Objetivo: O objetivo do estudo foi investigar a prevalência e os fatores associados com Transtornos Mentais Comuns (TMC) entre adultos de Florianópolis, Sul do Brasil. Métodos: Estudo de base populacional conduzido com 1.720 adultos de 20 a 59 anos. Os TMC foram investigados pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). As variáveis independentes foram as demográficas, socioeconômicas, comportamentos relacionados com a saúde, condições de saúde e uso de serviços de saúde. A regressão multivariável de Poisson foi empregada para a estimativa de razões de prevalência e IC95%. Resultados: A prevalência de TMC foi de 14,7%, sendo as maiores prevalências nas mulheres, nas pessoas de cor da pele preta, com baixo nível educacional, pobres, divorciados, inativos durante o lazer, fumantes pesados, pessoas com doenças crônicas, com percepção negative de saúde, que tiveram consultas médicas e foram internados nos últimos 12 meses. Conclusão: Os subgrupos populacionais mais vulneráveis aos TMC foram aqueles mais vulneráveis às iniquidades sociais e com piores condições relacionadas aos indicadores de saúde.
ASSUNTO(S)
saúde mental epidemiologia estudos transversais brasil fatores socioeconômicos adulto
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