Infrared thermography as a technique for detecting subclinical bovine mastitis

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Avaliou-se a termografia infravermelha como ferramenta diagnóstica, não invasiva, para detecção precoce da mastite subclínica em vacas leiteiras criadas a pasto. O estudo foi conduzido em oito propriedades leiteiras, em Sena Madureira, Acre, na Amazônia Ocidental, durante o inverno amazônico. Foram monitoradas 113 vacas mestiças em lactação, com mensurações realizadas uma vez por dia, sempre antes da ordenha, realizadas das 2h às 6h da manhã. Em seguida, realizou-se o exame de Califórnia Mastitis Test-CMT. O processamento dos dados foi feito em linguagem de programação R, os quais foram avaliados por modelos lineares. Os resultados mostram que a temperatura da superfície do úbere das vacas avaliadas com a técnica da termografia infravermelha teve diferenças significativas (P<0,05) entre os meses do ano. Constatou-se alteração na temperatura do úbere das vacas, captada por meio das imagens termográficas, e foi significativo (P<0,05) o resultado do teste California Mastistis Test (CMT) para os animais que se encontravam com mastite subclínica. Com base nos resultados do CMT, foi possível constatar que 45 vacas (39,8%) em janeiro, 52 vacas (46%) em fevereiro e 57 vacas (50,4%) em março se encontravam com mastite subclínica. Conclui-se que a termografia infravermelha é uma técnica que pode ser utilizada para a detecção precoce de mastite subclínica em rebanho leiteiro em sistema de pastejo, pois foi capaz de detectar aumento na temperatura superficial do úbere das vacas, que resultaram positivas no teste de CMT.

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