Influência dos jatos em médios e baixos níveis nos processos de nuvem: estudo numérico de uma linha de instabilidade amazônica
AUTOR(ES)
Alcântara, Clênia Rodrigues, Souza, Enio Pereira de, Dias, Maria Assunção Faus da Silva, Biezato, Bruno
FONTE
Rev. bras. meteorol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
As linhas de instabilidade (LI) são tempestades multicelulares e é bem conhecido que fatores como o cisalhamento vertical do vento podem agir para organizar a convecção, porém há poucos indícios de como jatos de médios e baixos níveis podem alterar os processos de nuvens e, por sua vez, interferir na intensidade, duração e propagação desses sistemas. Este trabalho tenta mostrar esse papel utilizando um caso de LI amazônica simulada a partir de um perfil atmosférico do vento em Belém - PA às 12:00 UTC do dia 30 de maio de 2008. Para isso, uma série de 8 experimentos numéricos, alterando-se o perfil do vento e utilizando-se o BRAMS, foi realizada. Os resultados mostraram que com a ocorrência de um jato profundo e intenso até os médios níveis pode haver uma maior ventilação nas nuvens, implicando em mais evaporação e secagem, ou seja, maior entranhamento. O entranhamento sendo maior pode interferir nas correntes descendentes, nas piscinas frias, na convergência à frente do sistema e nas correntes ascendentes, de forma que mais energia pode estar disponível para o sistema. Assim, as LI têm maior possibilidade de se propagarem com maior velocidade e perdurarem por mais tempo.
ASSUNTO(S)
linhas de instabilidade amazônicas jatos de baixos níveis brams amazônia jatos de médios níveis
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