Influência do substrato, tamanho de sementes e maturação de frutos na formação de mudas de pitangueira

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

Os experimentos foram realizados na Embrapa Clima Temperado, e as muda , conduzidas em bandejas de poliestireno expandido, de 72 células, colocadas em casa de vegetação com irrigação manual. O delineamento experimental adotado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, utilizando-se de quatro repetições com 12 sementes cada (Experimento 1) e três repetições com 18 sementes cada (Experimento 2). Os tratamentos do Experimento 1 foram o tamanho de semente (média e pequena) e o substrato (Plantimax®, vermiculita e fibra de coco). Já no Experimento 2, os tratamentos utilizados foram as seleções de pitangueira (67 e172) e a maturação do fruto (parcial e totalmente maduro). Os parâmetros avaliados foram: porcentagem de emergência, comprimento da parte aérea e da maior raiz (cm), número de folhas por planta, massa da matéria seca da raiz e da parte aérea (g), sementes brocadas, dormentes e não emergidas. As sementes de tamanho médio foram superiores às pequenas em todas as variáveis avaliadas. O substrato Plantimax® proporcionou maior massa da matéria seca total do que a fibra de coco, porém não diferindo da vermiculita. A seleção 172 apresentou maior porcentagem de emergência e menor dormência do que a 67. As sementes oriundas dos frutos totalmente maduros apresentaram maior dormência e menor número de folhas do que as sementes de frutos parcialmente maduros. Conclui-se que a utilização de sementes de tamanho médio e do substrato Plantimax® proporciona melhor desenvolvimento inicial de mudas de pitangueira. O grau de maturação dos frutos afeta o processo de dormência das sementes e o desenvolvimento inicial das mudas de pitangueira.

ASSUNTO(S)

eugenia uniflora pitanga e propagação

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