Influência do protocolo ergométrico na ocorrência de diferentes critérios de esforço máximo
AUTOR(ES)
Lemos, Thiago, Nogueira, Fernando S, Pompeu, Fernando A.M.S
FONTE
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-02
RESUMO
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Neste estudo investigamos a influência de diferentes protocolos ergométricos na ocorrência dos critérios de esforço máximo. MÉTODOS: Nove sujeitos fisicamente ativos (23 ± 4 anos, 177 ± 10cm, e 77,1 ± 16kg) realizaram três testes de esforço (PR1 - 15W·min-1, PR2 - 50W·3 min-1, e PR3 - 50W·5 min-1) no cicloergômetro. O consumo de oxigênio foi medido em circuito aberto e integrado a cada 20s. Adotaram-se como critérios de esforço máximo: o platô no consumo de oxigênio < 150 mL·min-1; frequência cardíaca máxima (FCmáx) > 95% prevista pela idade; lactato > 8,0 mM; e RER > 1,1. RESULTADOS: O VO2máx não apresentou diferenças entre os protocolos (2,68 ± 1,0; 2,58 ± 1,0 e 2,99 ± 1,3L·min-1 para PR1, PR2 e PR3, p = 0,72). A maior ocorrência do platô foi observada em PR1 (cinco sujeitos). O critério da frequência cardíaca máxima foi satisfeito em três sujeitos em PR3, e o critério do lactato em seis sujeitos, no mesmo protocolo (PR3). O RER > 1,1 foi observado em seis sujeitos em PR1. CONCLUSÃO: Concluímos que a ocorrência de diferentes critérios de esforço máximo é influenciada pela escolha do protocolo ergométrico, não indicando, contudo, valores distintos de VO2máx
ASSUNTO(S)
platô do oxigênio vo2máx teste de esforço
Documentos Relacionados
- Teste ergométrico em crianças e adolescentes: maior tolerância ao esforço com o protocolo em rampa
- ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DA VELOCIDADE PICO EM TESTE DE ESFORÇO PROGRESSIVO MÁXIMO: INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE TREINAMENTO
- MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA NO REPOUSO E NA RECUPERAÇÃO APÓS ESFORÇO FÍSICO MÁXIMO DE JOVENS SAUDÁVEIS COM DIFERENTES NÍVEIS E TIPOS DE ATIVIDADE FÍSICA
- Influência da porção extensora do músculo glúteo máximo sobre a inclinação da pelve antes e depois da realização de um protocolo de fadiga
- Influência de diferentes cultivos e fatores climáticos na ocorrência de crisopídeos em sistema agroecológico