Influência do Cronotipo e do Horário da Medida na Sensibilidade ao Contraste Visual

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. Reflex. Crit.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

Este estudo teve como objetivo avaliar a curva de sensibilidade ao contraste para estímulos de grades senoidais verticais de frequências espaciais de 0,2; 0,6; 1; 3,1; 6,1; 8,8; 13,2 e 15,6 ciclos por grau de ângulo visual; em um ritmo de 24 horas de adultos saudáveis de diferentes cronotipos. Participaram desta pesquisa 18 voluntários do sexo masculino com idade de 19 a 31 anos (M=23,8; DP=3,29). Os participantes foram divididos em grupos de acordo com o cronotipo: Matutino (n=5), Intermediário (n=9) e Moderadamente vespertino (n=4). Utilizaram-se como instrumentos medidas neuropsicológicas e o software Metropsis para avaliar a Função de Sensibilidade ao Contraste (FSC). As medidas da FSC foram realizadas com o método psicofísico da escolha forçada entre duas alternativas espaciais. Os resultados apresentaram alterações nas dimensões relacionadas ao processamento cognitivo e na FSC de sujeitos Matutinos [F (14; 76303) = 38,92; p<0,05], Intermediários [F(14; 505) = 2,79; p<0,05] e Moderadamente vespertinos [F(14; 279) = 2,75; p<0,05] de acordo com os horários de medida. Concluiu-se que a sensibilidade ao contraste é um aspecto importante para o estudo da percepção visual circadiana, sugerindo que os mecanismos sensórios que processam o contraste visual estão diretamente relacionados à hora e o padrão do cronotipo.

ASSUNTO(S)

psicofísica sensibilidade ao contraste ritmo circadiano cronotipo

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