Influencia de sistemas utilizados em ensaio mecanico de tração sobre a resistencia da união

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

O propósito deste estudo foi avaliar ín vítro, a influência de quatro métodos de tração sobre a resistência da união esmalte-resina composta. O método do Grupo A, empregou a matriz preconizada pela ISO TR 11405 e serviu como padrão para comparação com os demais aparatos utilizados. O método do Grupo B, empregou uma matriz com uma travessa metálica em uma das extremidades. Os métodos dos Grupos C e O empregaram matrizes com uma ou duas juntas universais articuladas. Foram utilizados 60 terceiros molares humanos hígidos e recém-extraídos, divididos em 4 grupos, os quais tiveram as raízes seccionadas e as coroas remanescentes separadas ao meio obtendo-se duas metades (face vestibular e face lingual). Em seguida, as porções assim obtidas foram incluídas com resina acrílica ativada quimicamente em tubos plásticos, e lixadas até se obter uma superfície plana em esmalte de pelo menos 4 mm de diâmetro. Em seguida, as superfícies de esmalte foram tratadas com o sistema adesivo Single Bond (3M), de acordo com as instruções do fabricante. Após este procedimento, a resina composta Z250 (3M) foi inserido no interior de um molde acrílico com formato de tubo, contendo 3 mm de diâmetro interno, firmemente adaptado à superfície tratada e fotoativado com um aparelho XL3000 (3M). Todos os procedimentos de união foram realizados utilizando a matriz preconizada pela ISO. Os corpos-de-prova assim obtidos foram armazenados a 37°C e 100% de umidade relativa, durante 1 hora, e posteriormente armazenados em água destilada a 37°C, por 23 horas. Após este período as amostras foram tracionadas por um dos métodos propostos em uma máquina de ensaio universallnstron, a uma velocidade de 0,5 mm/min., até a ruptura. Os resultados obtidos foram transformados em MPa, e submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (p<0,05). Todas as amostras foram observadas em M.EV para verificação dos tipos de falha ocorridos em cada um dos grupos. Os resultados mostraram que a metodologia de tração empregada influenciou de maneira significativa nos valores de resistência de união encontrados e no coeficiente de variação de cada grupo. As fotomicrografias demonstraram que para o grupo D, as falhas foram sempre do tipo coesiva na resina composta. Já para os demais grupos (A, B e C), o tipo de falha predominante foi do tipo mista a qual era caracterizada por fratura coesiva na resina composta/coesiva na camada de adesivo ou em algumas situações, coesiva no substrato dental (Grupo A). Ainda para esses grupos (A, B e C), ocorreram falhas somente coesivas na resina composta, porém em número menor.

ASSUNTO(S)

materiais dentarios resinas compostas esmalte

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