Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia em Movimento

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo comparar a força muscular respiratória (FMR) obtida por meio de manovacuômetros analógicos, utilizando diferentes tipos de bocais e traqueias. METODOLOGIA: Foram avaliados 50 voluntários sedentários ou insuficientemente ativos saudáveis (25 homens e 25 mulheres), com média de idade de 25 ± 5 anos, média de altura de 167 ± 8 cm e média de peso de 65 ± 12 kg, pertencentes à comunidade de São Carlos, SP, e região. Para a avaliação da FMR foram realizadas as medidas de pressão inspiratória máxima (PI MÁX) e pressão expiratória máxima (PE MÁX) de acordo com o método preconizado por Black e Hyatt (1969). Os voluntários foram submetidos à anamnese e exame físico, e, posteriormente, as pressões respiratórias máximas foram medidas com os indivíduos em posição ortostática, utilizando-se dois manovacuômetros analógicos com limite operacional de ± 300 cmH2O, com uso de clipe nasal, um bocal circular e um retangular, com traqueias de mesmo comprimento e diâmetros internos diferentes, sendo estes de 1 cm e 1,5 cm. RESULTADOS: Observou-se que não houve diferenças significativas (Teste de Wilcoxon: p < 0,05) entre os diâmetros das traqueias, e que os valores obtidos da PE MÁX com o bocal retangular foram significativamente maiores em ambos os sexos. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo mostram que não houve interferência dos diâmetros das traqueias nos valores obtidos de PE MÁX e PI MÁX, no entanto, os tipos de bocais utilizados no manovacuômetro analógico interferem nos valores obtidos de PE MÁX. O formato mais anatômico do bocal retangular colaborou para a obtenção de maiores valores de PE MÁX.

ASSUNTO(S)

pi mÁx pe mÁx bocais traqueias

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