[Influência de diferentes períodos de jejum pré-abate na qualidade microbiológica de carcaças de rã-touro (Lithobates catesbeianus)]
AUTOR(ES)
Costa, P.C.; Nascimento, Y.F.; Costa, L.R.M.; Dias, S.C.; Ventura, N.K.O.; Yamatogi, R.S.; Costa, F.A.A.; Cossi, M.V.C.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-03
RESUMO
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes períodos de jejum pré-abate (F1: duas a 24 horas e F2: 48 a 72 horas) nas contagens de micro-organismos indicadores de higiene e na presença de Salmonella spp. em carcaças de rãs-touro. Foram analisadas duas etapas do processo de abate: após a sangria (A) e após a toalete final da carcaça (B). As amostras de cada período de jejum foram utilizadas para contagem de indicadores de higiene (n = 30) e Salmonella spp. (n = 140). Para aeróbios mesófilos, a variação no tempo de jejum causou uma redução de 0,69 log10 UFC/g (P<0,05) em F2 quando comparado a F1 na etapa B do abate. Os coliformes a 35ºC e Escherichia coli não apresentaram diferenças (P>0,05) entre os dois períodos de jejum analisados. Considerando a presença de E. coli, F2 resultou em uma redução de 30% (P<0,05) de positividade na etapa B. Para Salmonella spp., os resultados mostraram que F2 contribuiu para uma redução de 11,5% na presença desse micro-organismo na etapa B. Portanto, conclui-se que 48 a 72 horas de jejum pré-abate tiveram um impacto positivo na qualidade microbiológica das carcaças de rã-touro.
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