Influência das características cefalométricas na proporção de sucesso do tratamento da Classe II sem extrações e com extrações de dois pré-molares superiores / Influence of the cephalometric characteristics on the occlusal success rate of class II malocclusions treated nonextraction and with two maxillary premolar extraction protocols

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O objetivo do estudo foi comparar as características cefalométricas iniciais da má oclusão da Classe II completa entre dois grupos divididos pelo tipo de protocolo de tratamento: sem extrações e extrações de dois pré-molares superiores e verificar a influência das características cefalométricas iniciais dos grupos na proporção de sucesso dos resultados oclusais ao final do tratamento. A amostra constituiu de 84 pacientes com má oclusão de Classe II completa e os grupos foram divididos com as seguintes características: grupo 1 consistiu de 31 pacientes tratados sem extrações com idade média de 12.95 anos e o grupo 2 consistiu de 53 pacientes tratados com extrações de dois pré-molares superiores, com idade média de 13.3 anos. As condições oclusais inicial e final foram avaliadas nos modelos de gesso utilizando o Índice de Prioridade de Tratamento de Grainger (IPT) e as características cefalométricas iniciais foram obtidas em telerradiografias ao início do tratamento. As características cefalométricas iniciais dos grupos foram comparadas pelo test t. A análise de regressão linear múltipla foi utilizada para avaliar a influência de todas as variáveis cefalométricas iniciais e do tipo de protocolo de tratamento na proporção de sucesso oclusal (porcentagem de redução do IPT). O protocolo de extrações de dois pré-molares superiores demonstrou uma porcentagem de alteração oclusal significantemente maior que o protocolo sem extrações. O grupo com extrações de dois pré-molares superiores apresentou crescimento ligeiramente mais vertical, protrusão dos incisivos superiores e inferiores, maior altura dentoalveolar dos incisivos e molares superiores ao início do tratamento e lábios superiores e inferiores mais protruídos em relação ao grupo sem extrações. Contudo, a análise de regressão linear múltipla demonstrou que somente o protocolo de extrações apresentou influência na proporção de sucesso dos resultados oclusais entre os dois grupos. Portanto, as características cefalométricas iniciais dos dois grupos não influenciam na proporção de sucesso oclusal dos dois tipos de protocolos de tratamento da má oclusão de Classe II completa.

ASSUNTO(S)

malocclusion angle class ii treatment outcome cefalometria maloclusão de angle classe ii eficácia de tratamento cephalometry

Documentos Relacionados