Influência da termoablação com baixa e alta densidade de energia na junção safeno-femoral, utilizando laser endovenoso 1470 nm
AUTOR(ES)
Araujo, Walter Junior Boim de, Erzinger, Fabiano Luiz, Caron, Filipe Carlos, Nejm Junior, Carlos Seme, Timi, Jorge Rufino Ribas
FONTE
J. vasc. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/08/2017
RESUMO
Resumo Contexto Faz-se importante o conhecimento técnico dos ajustes de potência e de densidade de energia linear endovenosa (linear endovenous energy density, LEED) adequados para atingir o objetivo final da termoablação endovenosa (endovenous laser ablation, EVLA). Objetivos Avaliar a influência de diferentes LEEDs em termos de patência e presença de refluxo, bem como determinar a evolução clínica. Métodos Foram incluídas 60 veias safenas magnas (VSM). Os pacientes foram randomizados em dois grupos: EVLA com baixa potência (7 W e LEED de 20-40 J/cm) e com alta potência (15 W e LEED de 80-100 J/cm). O acompanhamento com eco-Doppler e escore de severidade clínica venoso (VCSS) foi realizado nos intervalos de 3-5 dias, 30 dias, 180 dias e 1 ano após o procedimento. Resultados Dezoito pacientes (29 membros) tratados com 7W de potência e 13 pacientes (23 membros) com 15 W completaram o estudo. Não houve diferença significativa considerando idade, tempo de cirurgia e o uso de analgésicos, lateralidade, gênero e presença de comorbidades. O LEED médio foi de 33,54 J/cm no grupo de 7 W e de 88,66 J/cm no de 15 W. Ambos apresentaram melhora no VCSS, redução significativa dos diâmetros da JSF e ausência de diferença significativa quanto ao aumento do comprimento do coto da VSM e de refluxo após o tratamento. Conclusões A utilização de maior densidade de energia mostrou-se mais efetiva em relação à estabilização do comprimento do coto da VSM e do refluxo em 6 meses. Fazem-se necessários estudos com um período de acompanhamento maior para fundamentar essa hipótese.
ASSUNTO(S)
varizes técnicas de ablação terapia a laser
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