Influencia da salinidade e exposição ao ar na distribuição dos mexilhões Brachidontes darwinianus E B. solisianus em dois estuarios do litorial do estado de São Paulo
AUTOR(ES)
Rosebel Cunha Nalesso
DATA DE PUBLICAÇÃO
1988
RESUMO
Brachidontes darwinianus e B. solisianus são freqüentes em substratos rochosos de estuários do litoral do estado de São Paulo. A distribuição horizontal das duas espécies segue um gradiente de salinidade: B. Darwinianus ocorre nos locais de salinidades mais baixas enquanto B. solisianus prefere salinidades mais altas. Nos Locais de ocorrência, B. darwinianus ocupa os níveis inferiores de maré e B. solisianus o nível superior. Nos experimentos com salinidade ambas as espécies mostraram-se eurialinas, sendo que B. darwianus tolerou diluições maiores que B.solisianus, que foi mais tolerante às altas salinidades. Foram observadas diferenças intraespecíficas nos limites extremos de salinidade, dependendo da procedência dos animais. Posteriormente, verificou-se serem essas variações intraespecíficas devidas ao meio onde o animal estava habituado, pois indivíduos da mesma espécie, aclimados a diferentes salinidades, tiveram respostas à salinidades diferentes. Na flutuação de salinidade em laboratório, ambas as espécies mostraram-se osmoconformadoras, variando a salinidade do fluído perivisceral segundo as variações do meio e fechando a concha nas salinidades mais baixas, de acordo com as suas tolerâncias. B. solisianus é mais resistente à exposição ao ar do que B. darwinianus, provavelmente devido à maior eurialinidade dos tecidos e também às adaptações ao metabolismo anaeróbico. Tais características permitem que essa espécie ocupe o nível superior na zonação, resultando porém numa limitação do crescimento devido ao menor tempo disponível.Brachidontes darwinianus e B. solisianus são freqüentes em substratos rochosos de estuários do litoral do estado de São Paulo. A distribuição horizontal das duas espécies segue um gradiente de salinidade: B. Darwinianus ocorre nos locais de salinidades mais baixas enquanto B. solisianus prefere salinidades mais altas. Nos Locais de ocorrência, B. darwinianus ocupa os níveis inferiores de maré e B. solisianus o nível superior. Nos experimentos com salinidade ambas as espécies mostraram-se eurialinas, sendo que B. darwianus tolerou diluições maiores que B.solisianus, que foi mais tolerante às altas salinidades. Foram observadas diferenças intraespecíficas nos limites extremos de salinidade, dependendo da procedência dos animais. Posteriormente, verificou-se serem essas variações intraespecíficas devidas ao meio onde o animal estava habituado, pois indivíduos da mesma espécie, aclimados a diferentes salinidades, tiveram respostas à salinidades diferentes. Na flutuação de salinidade em laboratório, ambas as espécies mostraram-se osmoconformadoras, variando a salinidade do fluído perivisceral segundo as variações do meio e fechando a concha nas salinidades mais baixas, de acordo com as suas tolerâncias. B. solisianus é mais resistente à exposição ao ar do que B. darwinianus, provavelmente devido à maior eurialinidade dos tecidos e também às adaptações ao metabolismo anaeróbico. Tais características permitem que essa espécie ocupe o nível superior na zonação, resultando porém numa limitação do crescimento devido ao menor tempo disponível. ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital
ASSUNTO(S)
mexilhão - ecologia salinidade ecologia dos estuarios - são paulo (estado)
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000056286Documentos Relacionados
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