Influência da quantidade e qualidade do séston sobre o crescimento de cladóceros tropicais
AUTOR(ES)
Ferão-Filho, A. S, Arcifa, M. S., Fileto, C.
FONTE
Brazilian Journal of Biology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-02
RESUMO
O séston do lago Monte Alegre, um lago tropical pequeno e raso, foi testado em relação à quantidade e qualidade para os cladóceros por meio de experimentos de crescimento realizados na primavera (Daphnia gessneri e Moina micrura), no verão (D. gessneri, M. micrura, Ceriodaphnia cornuta e Simocephalus mixtus) e no inverno (D. gessneri e D. ambigua). Coortes de recém-nascidos oriundos de fêmeas ovígeras coletadas no lago ou de culturas de laboratório foram submetidas à temperatura de 23ºC aos seguintes tratamentos: (1) as clorofíceas Ankistrodesmus falcatus e/ou Scenedesmus spinosus, (2) séston do lago e (3) séston + clorofíceas. Foram avaliados a taxa de crescimento, o tamanho da ninhada e a fecundidade. O séston sozinho não foi o melhor alimento para promover o crescimento dos cladóceros. Houve diferenças sazonais quanto à quantidade e à qualidade do alimento, sendo o séston da primavera e o do verão melhores para promover o crescimento que o do inverno. A adição de clorofíceas ao séston aumentou o tamanho da ninhada e a fecundidade para a maioria das espécies no verão e no inverno, mas não na primavera. A limitação de energia parece ser o fator mais importante para o crescimento de cladóceros no verão e, especialmente, no inverno.
ASSUNTO(S)
cladóceros tropicais experimentos de crescimento quantidade e qualidade do alimento
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