Influência da manta morta no regime térmico de um solo sob pinus num clima do tipo mediterrâneo
AUTOR(ES)
Andrade, José Alexandre Varanda, Abreu, Francisco Manuel Gonçalves de, Madeira, Manuel Armando Valeriano
FONTE
Revista Brasileira de Ciência do Solo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-10
RESUMO
A remoção da manta morta nos pinhais portugueses pode reduzir o risco de incêndio florestal, mas essa prática pode influenciar o regime térmico do solo, alterando dessa forma a atividade biológica, a decomposição da manta morta e a dinâmica de nutrientes. Num solo arenoso (Haplic Podzol) sob pinus foram medidos perfis térmicos com termopares a várias profundidades até 16 cm, com ou sem manta morta. A manta morta atuou como um isolador térmico, reduzindo a amplitude da variação periódica da temperatura na camada de solo subjacente e aumentando as profundidades de amortecimento, sobretudo em teores baixos de umidade do solo. Na superfície do solo mineral a redução das amplitudes foi de cerca de 2,5 ºC no ciclo anual e de 5 a 6,7 ºC no ciclo diário, dependendo da umidade do solo. A manta morta aumentou em cerca de 1-1,5 ºC as temperaturas médias diárias do solo mineral quando este se encontrava mais frio e mais úmido. A melhoria das condições térmicas do solo sob a manta morta recomenda a sua retenção como regra a seguir enquanto prática de ordenamento florestal.
ASSUNTO(S)
temperatura do solo séries de fourier profundidade de amortecimento
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