Influência da manipulação osteopática cervical na velocidade de fluxo sanguíneo da circulação cerebral em indivíduos com cervicalgia crônica: análise de três grupos
AUTOR(ES)
Stelle, Rafael, Zeigelboim, Bianca Simone, Lange, Marcos Christiano, Marques, Jair Mendes, Ricard, François, Blanco, Cleofás Rodríguez
FONTE
BrJP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-06
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A manipulação vertebral cervical (MVC) pode reduzir ou melhorar a dor e a tontura de origem cervical. No entanto, há críticas contra a MVC. O objetivo deste estudo foi verificar se a manipulação osteopática (MO) com técnica articulatória rítmica cervical (TARC) proporciona oscilações de velocidade de fluxo sanguíneo (VFS) nas artérias carótidas internas (ACI), vertebrais (AV) e basilar (AB), e se essa técnica é um fator de risco para esse sistema circulatório. MÉTODOS: A casuística foi constituída de 73 indivíduos (homens e mulheres) com cervicalgia mecânica, com idade média de 37,7±6,4 anos, sendo 58 com dor leve a moderada, divididos por aleatorização em grupos controle (GC) e experimental-1 (GE-1), e 15 com dor intensa no grupo experimental-2 (GE-2). Todos foram submetidos à ultrassonografia arterial (em ACI, AV e AB) em metodologia encoberta para os exames 1 (E1) e 2 (E2). Entre E1 e E2 foi realizado única MO-TARC para os GE 1 e 2, e repouso para o GC. RESULTADOS: Em GE-1 houve pequena redução de VFS da ACI direita. Em GE-2 houve aumento significativo de VFS na AV direita. Todas as amostras apresentaram normalidade. Em GC houve redução de VFS da AV esquerda. No comparativo entre os três grupos houve significância para o GC como GE-2 na VFS da ACI direita (em E1) e na VFS da ACI esquerda (em E2). CONCLUSÃO: Apesar das oscilações de VFS, concluiu-se que a MO-TARC gera oscilação de VFS dentro dos parâmetros de normalidade e não é um fator de risco para a circulação cerebral.
ASSUNTO(S)
artérias carótidas artéria vertebral cervicalgia dor de pescoço manipulação da coluna ultrassonografia doppler
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