Influência da gravidade do traumatismo cranioencefálico na admissão hospitalar na evolução clínica
AUTOR(ES)
Silva, Thiago Henrique da, Massetti, Thais, Silva, Talita Dias da, Paiva, Laercio da Silva, Papa, Denise Cardoso Ribeiro, Monteiro, Carlos Bandeira de Mello, Caromano, Fatima Aparecida, Voos, Mariana Callil, Silva, Lucas Del Sarto
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO O traumatismo cranioencefálico (TCE) é um problema de saúde pública com muitos casos de mortalidade e repercussões socioeconômicas. Este estudo visa investigar a influência da gravidade do TCE no tempo de ventilação mecânica (VM) e hospitalização, e na prevalência de casos de traqueostomia, pneumonia, neurocirurgia e morte. É um estudo retrospectivo e observacional, que avaliou prontuários de 67 pacientes com TCE na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. A gravidade foi avaliada pela escala de Glasgow (ECG): leve (13-15 pontos; 36 pacientes; 53.7%); moderado (9-12 pontos; 14 pacientes; 20.9%); ou grave (3-8 pontos; 17 pacientes; 25.4%). Pacientes com TCE grave apresentaram maior prevalência de traqueostomia, pneumonia e neurocirurgia. Não houve diferença significativa entre gravidade do TCE, óbito e tempo em VM, apesar de a gravidade do TCE ter influenciado o tempo de hospitalização. A gravidade do TCE na admissão, avaliada pela ECG, influenciou a prevalência de traqueostomia, pneumonia, neurocirurgia e de maiores tempos de internação.
ASSUNTO(S)
traumatismos craniocerebrais/mortalidade respiração artificial broncopneumonia traqueostomia
Documentos Relacionados
- Influencia da fisioterapia respiratoria na pressão de perfusão cerebral do paciente com traumatismo cranioencefalico grave
- Hiperglicemia na admissão é um preditor confiável da evolução de crianças com traumatismo cerebral grave
- Tratamento farmacológico do traumatismo cranioencefálico: recomendações
- Fatores moduladores da gravidade da evolução clínica da anemia falciforme
- A falência da extubação influencia desfechos clínicos e funcionais em pacientes com traumatismo cranioencefálico