Influência da classe social nas razões clínicas das perdas dentárias

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-12

RESUMO

Com o objetivo de determinar a influência da classe social nas razões clínicas das perdas dentárias na cidade de Maceió, Alagoas, foi realizado um estudo transversal que envolveu 466 indivíduos adultos, com idade entre 18 a 76 anos. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos através de um formulário. O exame clínico determinou a razão pela qual o dente seria extraído e houve registro do CPO-D de todos os pacientes. Os pacientes foram incluídos em classes sociais com base nos dados coletados dos formulários. 54,1% dos indivíduos que participaram da pesquisa eram do sexo feminino, a idade teve média de 33,73 ± 13,68 anos, observou-se que 369 (79,2%) não tinham completado o segundo grau e 385 (82,6) apresentaram renda familiar de até quatro salários mínimos, com média de 3,4 ± 5,4. A principal razão das perdas dos dentes permanentes foi a cárie dentária. Os pacientes apresentaram em média 16,59 ± 6,96 dentes cariados, perdidos ou obturados, a maioria dos pacientes 219 (47,0%) apresentaram CPO-D entre onze a vinte dentes. Observou-se associação estatisticamente significante entre a razão da perda e o grupo social a que pertencia o paciente (P<0,001). Concluiu-se que a classe social influenciou significativamente na razão clínica da perda dentária.

ASSUNTO(S)

perda dental classe social epidemiologia

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