Influence of Thermal Cycles Number on Bond Strength of Metallic Brackets to Ceramic

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. Dent. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

Resumo O objetivo neste estudo foi avaliar o efeito de diferentes números de ciclos térmicos na resistência da união de braquetes metálicos à cerâmica feldspática usando resina composta. Vinte e cinco cilindros de cerâmica foram condicionados com ácido fluorídrico a 10% por 60 s e duas camadas de silano. Braquetes foram fixados nos cilindros usando Transbond XT e depois separados em 5 grupos (n=5): Grupo 1 - Grupo Controle (sem ciclagem térmica); Grupo 2 - 500 ciclos térmicos; Grupo 3 - 5.000 ciclos térmicos; Grupo 4 - 7.000 ciclos térmicos e Grupo 5 - 10.000 ciclos térmicos. A fotoativação foi realizada com aparelho LED Radii Plus. O ensaio de resistência de união ao cisalhamento foi realizado após armazenagem por 24 h em água deionizada ou após a ciclagem térmica (5º/55 ºC, com banhos de 30 s cada). Cinco braquetes foram fixados em cada cilindro, totalizando 25 bráquetes por grupo. Os dados foram submetidos à análise de variância de um fator e ao teste de Tukey (α=0,05). O Índice de Remanescente Adesivo (IRA) foi avaliado com aumento de 8x. Os valores de resistência (MPa) dos grupos controle (9,3±0,8), 500 (9,0±0,7) e 5.000 (8,4±0,9) ciclos térmicos foram significantemente maiores do que os grupos submetidos à 7.000 (6,8±0,6) e 10.000 (4,9±1,0) ciclos térmicos (p<0,05). O IRA mostrou predominância do escore 0 para todos os grupos, com aumento de escores 1 e 2 para os grupos controle e submetidos a 500 ciclos térmicos. Em conclusão, a fadiga térmica pode comprometer a união entre os braquetes metálicos e as restaurações cerâmicas. Para testes in vitro, o uso de pelo menos 7.000 ciclos é recomendado para determinar fadiga significante na interface de união.

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