Influence of the remaining coronal structure on the resistance of teeth with intraradicular retainer

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi comparar a resistência de dentes tratados endodonticamente restaurados com pinos intra-radiculares apresentando diferentes quantidades de remanescente dentário coronal. Cinqüenta caninos superiores humanos recentemente extraídos foram tratados endodonticamente e divididos aleatoriamente em 5 grupos (n=10), como descrito a seguir: grupo 1 (controle) = dentes com núcleo metálico fundido; grupo 2 = dentes sem remanescente dentário coronal; grupos 3, 4 e 5 = dentes com 1 mm, 2 mm e 3 mm de remanescente dentário coronal, respectivamente. Todos os espécimes dos grupos 2 a 5 foram restaurados com pinos pré-fabricados e resina composta. Os dentes foram embebidos em resina acrílica e a resistência à fratura foi medida em uma máquina de ensaios universal a 45 graus em relação ao longo eixo do dente até que ocorresse a falha. Os dados foram analisados por meio da análise de variância a 1 critério e teste de Tukey. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0.05) entre os grupos controle e grupo 2 e entre os grupos 3, 4 e 5. O grupo controle e o grupo 2 apresentaram resultados significantemente maiores que os grupos 3, 4 e 5 (p<0.00001). Os achados deste estudo demonstraram que os dentes sem remanescente dentário coronal tiveram resistência à fratura significantemente maior do que os dentes com remanescente coronal (1 mm, 2 mm e 3 mm). Quando a coroa dental não foi completamente removida, a quantidade de remanescente coronal não afetou significativamente a resistência de dentes tratados endodonticamente com pinos intra-radiculares.

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