Influence of reactivity and mineralogical composition on instability due to the disintegration of shales from Paraíba and Ceará States, Brazil

AUTOR(ES)
FONTE

Cerâmica

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/08/2019

RESUMO

Resumo Este trabalho teve como objetivo correlacionar a reatividade e composição mineralógica de folhelhos à sua desintegração. Para tanto, foram caracterizadas cinco amostras de folhelho das Bacias do Rio do Peixe e Araripe, localizadas nos estados brasileiros da Paraíba e Ceará e, para fins de comparação, foi utilizada uma amostra de argila bentonítica industrializada. A caracterização foi realizada por capacidade de troca de cátions, analise granulométrica, fluorescência de raios X e difração de raios X. Também foram realizados testes de desintegração, de acordo com as normas API (American Petroleum Institute), na presença de água deionizada, solução aquosa de citrato de potássio e fluido de perfuração. Os resultados sugeriram que formações que não apresentam argilominerais reativos podem ser instáveis e que a maior reatividade das formações frente a fluidos aquosos não implica, necessariamente, em maior nível de desintegração, mostrando assim que diferentes mecanismos não associados ao inchamento dos argilominerais podem assumir maior ou menor importância na instabilidade da formação.Abstract This work aimed to correlate the reactivity and mineralogical composition of shales to their disintegration. To accomplish this, five samples of shale from Rio do Peixe Basin and Araripe Basin, located in the Brazilian States of Paraíba and Ceará, respectively, were characterized. A sample of industrialized bentonite clay was used as a reference to provide a comparison. Characterization was performed through cation exchange capacity, particle size analysis, X-ray fluorescence, and X-ray diffraction. Disintegration tests were performed according to the American Petroleum Institute standards in the presence of deionized water, aqueous potassium citrate solution, and drilling fluid. The results suggested that samples presenting no reactive clay mineral content may be unstable and the higher the reactivity of the samples to aqueous fluids does not necessarily imply a higher level of disintegration. This demonstrated that different mechanisms not associated with clay swelling may assume greater or lesser relevance on the instability of a formation.

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