Influence of carotid siphon geometry and circle of Willis variants on the origin of carotid â posterior communicating aneurysms / InfluÃncia das variantes anatÃmicas do sifÃo carotÃdeo e do polÃgono de Willis na origem de aneurismas de carÃtida interna-artÃria comunicante posterior

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

IntroduÃÃo: Os aneurismas da artÃria carÃtida interna (ACI) no segmento comunicante posterior (AcomP) correspondem a 25% dos aneurismas intracranianos. Esses aneurismas sÃo mais freqÃentes em mulheres e apÃs a quarta dÃcada de vida. Por sua particular relaÃÃo anatÃmica com o sifÃo carotÃdeo e apresentar variabilidade relacionada à circulaÃÃo com a artÃria cerebral posterior (ACP), esses aneurismas podem sofrer influÃncia de fatores hemodinÃmicos. VariaÃÃes anatÃmicas tambÃm relacionadas a fatores nÃo hemodinÃmicos, como gÃnero e idade, podem tambÃm influenciar na formaÃÃo desses aneurismas. Objetivo: Avaliar variaÃÃes do sifÃo carotÃdeo e da ACI na formaÃÃo de aneurismas de carÃtida considerando gÃnero, idade e lateralidade. Pacientes e mÃtodos: De uma sÃrie de 512 pacientes que realizaram angiografia cerebral diagnÃstica, selecionamos 169 (33%) pacientes com aneurismas cerebrais, entre 2001 e 2007, no setor de Imagem do Hospital UniversitÃrio Onofre Lopes, Natal-RN. Destes 59 tinham aneurismas de AcomP. No grupo controle foram selecionados 34 pacientes sem aneurismas para o comparativo com o Ãngulo do sifÃo carotÃdeo. Este Ãngulo e variaÃÃes anatÃmicas do polÃgono de Willis, com Ãnfase na circulaÃÃo AcomP-ACP foram estudadas. Classificamos essa em tipos adulto, intermediÃrio e fetal, baseado na relaÃÃo da AcomP com o segmento P1 da ACP na arteriografia do sistema vÃrtebro-basilar em antero-posterior (AP). Os grupos foram comparados com relaÃÃo ao gÃnero. Resultados: Os aneurismas de AcomP foram mais freqÃentes em mulheres (p<0,001). Houve associaÃÃo com Ãngulo do sifÃo carotÃdeo mais fechado (p <0,05) apenas do lado esquerdo. No grupo de pacientes com aneurismas o Ãngulo do sifÃo carotÃdeo foi menor que no grupo controle (27,3  19,1 vs. 34.8  22,6Â). Essa diferenÃa tambÃm foi encontrada nas mulheres ( 26,8  19,6 vs. 38,4  23,9Â, p = 0,012). Observamos uma associaÃÃo com presenÃa de padrÃo fetal e a incidÃncia de aneurismas da AcomP (p<0,001), havendo uma relaÃÃo inversa com aneurismas de artÃria comunicante anterior (p= 0,0125). ConclusÃes: O sifÃo carotÃdeo mais estreito pode ter relaÃÃo com influÃncia hemodinÃmica na incidÃncia de aneurismas de AcomP. Tal fato tem associaÃÃo com a diferenÃa entre os gÃneros encontrada nesse tipo de aneurisma

ASSUNTO(S)

circle of willis hemodynamics neurocirurgia hemodinÃmica carotid artery cerebral aneurysm polÃgono de willis aneurisma cerebral

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