Infestação triatomínica e transmissão vetorial da doença de Chagas no noroeste e centro do Paraná, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-10

RESUMO

Avaliou-se a infestação por triatomíneos, a prevalência sorológica para T. cruzi em humanos e em animais domésticos, e a pesquisa de variáveis que poderiam estar associadas à presença de triatomíneos na unidade domiciliar (UD) em área rural de nove municípios e um distrito do Paraná, Brasil, junho/1996 a fevereiro/2000. Uma UD foi definida como todas as casas e anexos existentes na propriedade. Amostras de sangue de voluntários humanos, cachorros e gatos foram submetidos à imunoflorescência indireta. Uma ficha epidemiológica foi preenchida para cada UD pesquisada. Foi adotado um modelo logístico para identificar associações. Sete dos nove municípios foram positivos para triatomíneos. T. infestans não foi capturado. T. sordida, P. megistuse R. neglectusforam as espécies capturadas. Diferentes variáveis foram consideradas decisivas para a presença de triatomíneos nos municípios: proximidade à mata residual-capoeira ou ilhas de mata densa, maior tempo de residência, existência de casas habitadas e UD infestada no passado. A fim de assegurar a continuidade do controle da doença de Chagas, medidas de vigilância entomo-epidemiológicas devem ser mantidas nesses municípios.

ASSUNTO(S)

triatoma variáveis epidemiológicas doença de chagas

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