Infecção por Candida parapsilosis em pós-operatório de artrodese lombossacra com dispositivo de fusão intersomático TLIF em PEEK: Relato de caso
AUTOR(ES)
Wajchenberg, Marcelo; Astur, Nelson; Kanas, Michel; Camargo, Thiago Zinsly Sampaio; Wey, Sérgio Barsanti; Martins, Délio Eulalio
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-05
RESUMO
Resumo As espondilodiscites são complicações infrequentes, porém graves em pós-operatórios de cirurgias da coluna vertebral, tendo como principal agente etiológico o Staphylococcus aureus. As infecções fúngicas são raras, sendo a Candida albicans a principal representante desse grupo. Relatamos o caso clínico de um paciente do sexo masculino, 69 anos, operado com artrodese de L2 a S1 para correção de escoliose degenerativa. O paciente apresentou quadro clínico infeccioso 2 meses e meio após o procedimento, relacionado à espondilodiscite L5-S1, causada por Candida parapsilosis. O tratamento consistiu na remoção do material cirúrgico, colocação de enxerto tricortical de ilíaco pela via anterior (L5-S1) e fixação lombopélvica (de T10 à pelve) pela via posterior, além de iniciar o tratamento medicamentoso com anidulafungina e fluconazol, mantendo essa última medicação por 12 meses, com boa evolução clínica.
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