Infecção pelo poliomavírus humano: diagnóstico citológico e molecular
AUTOR(ES)
Assis, Patricia Gioia de, Carvalho, Maria da Glória da Costa
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-11
RESUMO
Resumo Poucos estudos comparam diretamente a citologia urinária com métodos moleculares para detecção de poliomavírus BK e JC. A reativação da infecção por BKV é o principal fator de risco para o desenvolvimento de nefropatia em indivíduos imunocomprometidos. A limitação do método citológico pode ser atribuída ao estágio em que a célula infectada não possui características morfológicas específicas e suficientes para um diagnóstico conclusivo, podendo ser facilmente interpretada como alteração degenerativa. Além do mais, morfologicamente, não é possível diferenciar os dois tipos virais. A reação em cadeia pela polimerase (PCR), além de ser um método sensível, permite diferenciar os tipos virais sem quantificá-los, não sendo, portanto, indicativa de nefropatia. Segundo a American Society of Nephrology, a PCR em tempo real seria o padrão-ouro para indicar nefropatia, pois permite quantificar o número de cópias virais.
ASSUNTO(S)
poliomavírus vírus bk vírus jc transplante de rim
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